Getty Images
No primeiro jogo da final da Libertadores 2015, Tigres e River Plate empataram por 0 a 0 no estádio universitário no México. Diante de quase 45 mil pessoas, ambas as equipes não conseguiam balançar as redes em jogo tenso e truncado, típica final de Libertadores.
A equipe mexicana embalada por sua torcida fanática e por estar pela primeira vez na final da competição, não consegui impor a pressão que exerceu sobre o Inter na semi final, muito pela experiência do River Plate que não se deixou levar pelo embalo da torcida adversária.
Por conta do regulamento, o River faz o segundo jogo da final em casa, mesmo tendo pior campanha que o Tigres. Como não a critério de desempate por gol fora de casa na final, o empate acabou sendo um ótimo resultado para o River, que agora decide em casa o título, e quem vencer no Monumental de Núñez será o campeão.
O jogo
O Triges não era o único adversário da equipe do River no jogo.... Estádio lotado e um calor de 40°graus alimentaram mais ainda a missão da equipe argentina de conquistar um bon resultado no primeiro jogo da final. Desfalcado de Aquino, lesionado, o Tigres repetiu a sua formação no 4-4-2, em busca de fazer a mesma pressão que havia feito na equipe do Internacional.
Já o River trocou o experiente Lucho González por Viudez, em busca de ter mas velocidade e marcação pelo lado esquerdo. Galhardo posicionou sua equipe no 4-4-2 com variações no meio campo, desmanchando o losango por algumas vezes com Ponzio recuando para fechar uma linha de 4, e impedir as infiltrações de Arévalo Rios.
Jogo muito truncado no primeiro tempo com poucas chances de gol, muito pela atitude do River em sair para o jogo e por hora pressionar o Tigres. A equipe argentina jogava melhor na primeira etapa, mas pecava nos erros de passe no meio campo e sofria em sua defesa pelas jogadas de lado do ataque do Tigres e pelas avançadas de Arévalo Rios.
Segundo tempo o Tigres sabia que precisava empurrar a equipe argentina para seu próprio campo de defesa, mas a equipe pecava no momento de furar o bloqueio argentino no meio campo. Galhardo trocou Mora e Viudez, por Martínez e Bertolo, que deram mais velocidade no contra ataque.
O Tigres não conseguia fazer com que a bola chegasse limpa para Gignac no ataque, que muitas vezes saia da área para tentar abrir espaços. As melhores chances da equipe mexicana eram em bolas paradas, e em jogadas pelo lado direito com Damm, o mesmo que teve a melhor chances do jogo ao receber bola enfiada e limpar Barovero, mas não tendo ângulo para finalizar. Ferreti, treinador do Tigres, ainda mudou sua equipe no meio do segundo tempo, colocando sua equipe mais a frente e ofensiva, mas a compactação argentina evitou que a equipe perdesse no México, e agora leva boas chances para casa de vencer a Libertadores diante seu torcedor.
Tigres 0 x 0 River Plate
8 Chutes 11
3 Chutes no gol 0
65% Posse de bola 35%
92% Passes certos 80%
20 Desarmes 15
16 Faltas 25
(Footstats)